Você está visualizando atualmente SITRACOM presente no Seminário sobre os desafios da política industrial

SITRACOM presente no Seminário sobre os desafios da política industrial

Atentos ao diagnóstico dos problemas da indústria brasileira e gaúcha, diretores do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil e do Mobiliário – SITRACOM-BG participaram do seminário Futuro da Indústria: Desafios da Política Industrial, que aconteceu na quinta-feira (18), no auditório do Sindipolo, em Porto Alegre. A atividade, promovida pela IndustriALL-Brasil, reuniu trabalhadores de diversos setores industriais e foi o primeiro de 11 encontros setoriais, que estão previstos para acontecer em diversos estados.

O panorama da Indústria no Brasil e no RS foi apresentado pelo Técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Douglas Ferreira, que enfatizou que falar da indústria e falar da vida das pessoas.

De acordo com os dados apresentados pelo economista, o setor corresponde a 7,1 milhões de trabalhadores, 22% do PIB do país, 21,2% do emprego formal e 20,3% da massa salarial do Brasil. O Rio Grande do Sul ocupa o 5º lugar no PIB industrial do país e o 4º de modo geeral. A participação da indústria no emprego é de 22%.

A Presidente do Sitracom, Adriana Machado de Assis, comenta que na oportunidade chamou a atenção dois dados. “Um sobre a desindustrialização que ocorre no país nas últimas décadas, onde 17 empresas são fechadas por dia. Outro foi sobre o efeito multiplicador da indústria, onde a cada R$ 1,00 investido, o retorno é de R$ 2.63”, destaca.

Em sua fala, Adriana Machado de Assis, defendeu a necessidade de valorizar a mulher dentro indústria. “Nós sempre ganhamos menos e somos as primeiras a ser demitidas”, destacou. Durante o evento foi apresentado um conjunto de diretrizes proposto pelo movimento sindical para orientar o governo nacional sobre a elaboração de políticas, programas e ações para o desenvolvimento produtivo e tecnológico brasileiro. O “Plano Indústria 10+”, propõem como diretrizes: criação e articulação da demanda social; fortalecimento produtivo, inovação e modernização tecnológica; política tributária, macroeconômica, de financiamento e de comércio exterior; gestão e controle social. O documento foi assinado pela IndustriALL-Brasil e as centrais sindicais.