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Sitracom BG no Fórum Social Empresarial

A primeira edição do Fórum Social Empresarial que foi realizado em Bento Gonçalves teve a participação do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário (Sitracom BG). O evento tem como alvo, empresas socialmente responsáveis ou que tenham a intenção de se tornar e também todas as pessoas interessadas e sensíveis aos temas do desenvolvimento sustentável e do crescimento responsável, portadores dos valores que, indiscutivelmente, estão destinados a caracterizar o futuro operacional e a vida de todos.

O sindicalista Arcelo Rossini destacou a importância da participação do Sitracom BG no evento. Este fórum buscou mostrar as relações entre a produção e a responsabilidade social. Entendemos que este tema coloca o ser humano em evidência. E sendo assim é claro que o Sitracom BG estará sempre prestando seu apoio, pois onde o ser humano é colocado neste patamar, o trabalhador é valorizado, comentou.

O vice-presidente do Sitracom BG, Artêmio Borges, que acompanhou todo o evento ficou satisfeito com os resultados. Esta foi a primeira edição do fórum e ficou evidente que os temas abordados são de suma importância para o trabalhador. Não é possível que hoje as organizações fechem os olhos para a responsabilidade com o ser humano, tanto o trabalhador como a sociedade que gira ao redor do sistema produtivo. É preciso que haja um equilíbrio entre produção e a responsabilidade para preservar o mundo, observou.

O Sitracom BG também teve participação ativa na realização do fórum. Na parte logística foi responsável pela hospedagem em sua sede de alguns dos principais debatedores do evento.

Entre os temas abordados, destaque para os projetos coletivos que vem abrindo caminhos para novos modelos de desenvolvimento. O assunto foi abordado pelo secretário geral da Confederação Latino-ameriacana das Cooperativas, Rogério Dalló. Segundo ele a união dos trabalhadores em torno de objetivos comuns pode gerar resultados positivos a toda a sociedade. A participação coletiva é um modelo de desenvolvimento alternativo e o cooperativismo deve entender a sua relação com empresariado e Estado, superar ideias caricaturadas e preconceituosas para que todos possam construir projetos em conjunto, disse Dalló.

Para o italiano Claudio Gramaglia, presidente da Associação Vêneto Responsável, o sistema de desenvolvimento individualista não tem mais espaço no mundo atual. Dessa forma, entram em cena práticas colaboracionistas que devem ser estimuladas pelas organizações, sustenta Gramaglia. Quanto mais a pessoa se sente parte da empresa, mais motivada estará para fazer bem o seu trabalho, afirma. Os funcionários devem estar satisfeitos por pertencerem a uma organização que leva valores à sociedade e que trabalha unida, visando mais o coletivo.